Sexta-feira, 8 de Agosto de 2008
LICENÇA CONTESTADA DA SEMACE, MONTANHAS DE AREIA-GROSSA, COROA DO CURU E UMA AUDITORIA TÉCNICA DEPOIS DE TUDO
A constatação feita pelo Frente&Verso, sobre a irregularidade da licença concedida pela Semace à prefeitura de Paracuru, para extração de areia no estuário do rio Curu, já provocou troca de e-mails e encaminhamento de providências no âmbito do Governo do Estado.
O chefe de gabinete do governador Cid Gomes, Ivo Ferreira Gomes, às 10h05min de 01/08, determinou ao superintendente da Semace, Herbert de Vasconcelos Rocha, analisar o problema.
Cinco dias depois, esta autoridade determinou ao coordenador do COPAM, Arilo dos Santos Veras Júnior, "nova fiscalização (preferencialmente de um geólogo) para verificar a pertinência da autorização ambiental emitida".
Como resultado, foi designado o geólogo Pedro Wilson Vasconcelos, para realização de inspeção técnica no local.
As duas últimas autoridades é que assinaram a autorização contestada por este blogue. Não ficou claro quais os fundamentos técnicos e legais para emissão inicial do documento, em abril último, sem maiores cautelas, tampouco quem teria determinado a fiscalização extraordinária logo após a nossa documentada e ilustrada denúncia.
Das fontes locais de informação, soubemos que a equipe auditora não encontrou documento que justificasse a licença, no local, vai à delegacia com o tratorista e aparecem o prefeito e o secretário do meio ambiente (?) locais munidos do tal papel, "com cópia para quem quiser".
Não faz muito tempo, a área já foi notificada e lavrada multa pelo IBAMA, o que caracteriza reincidência. Pela lógica, o laudo geológico deveria ser antecedido de parecer sobre legalidade, com recomendação suspensiva ou anulatória.
Algo como 5.000 (CINCO MIL) CARRADAS de areia totaliza a extração pretendida e anunciada, que está sendo deslocada para Paracuru e Paraipaba por carros de serviço público ou vinculados por prestação de serviços/locação e também por particulares, cujos locais de descarregamento são notórios e badalados, tanto de lá como de cá e pelos que agradecem sua recepção.
O que é coroa ou croa? Coroa, ou croa, é uma palavra com 21 sentidos específicos e entra na formação de pelo menos 19 expressões na astronomia, anatomia, religião, biologia etc. Neste caso, segundo o Aurélio, baixio, persistente ou temporário, produzido por aluviões, nos estuários e no baixo curso dos rios e lagoas; croinha.
Croa dos Pinhões, que integra a área de proteção do estuário do rio Curu e donde sai a areia sob questionamento de autorização viciada e uso indevido, deve a denominação, por certo, à presença do vegetal com este nome, o pinhão-brabo, de cor verde; e o pinhão-roxo.
E os pinhões? Nos rituais dos cultos afro-brasileiros, o pinhão-branco é aplicado em banhos fortes misturadas com aroeira, possuindo o grande valor de quebrar magias e em algumas ocasiões substituir o sacrifício de Exu. Suas sementes são usadas pelo povo como purgativo. O leite encontrado por dentro dos galhos é de grande eficácia colocado sobre a erisipela; possui uma nódoa que mancha tecidos.
Quanto ao pinhão-roxo, -- pinhão-de-purga, pinhão-paraguaio, pinhão-bravo, pinhão, pião, pião-roxo, mamoninho, purgante-de-cavalo -- possui as mesmas aplicações nos rituais do pinhão-branco, além de ser poderoso nos banhos de descarrego e limpeza, também em sacudimentos domiciliares, usando-se os galhos. Não possui uso popular. Crendices levam muitos a plantarem o pinhão-roxo na parte fronteira das casas e propriedades, para protegê-las de energias negativas.
A ingestão do fruto causa náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia mucosa e até sanguinolenta, dispnéia, arritmia e parada cardíaca. É da família das carrapateiras nordestinas e dos carrapatos (vegetais, os roxos).
O chefe de gabinete do governador Cid Gomes, Ivo Ferreira Gomes, às 10h05min de 01/08, determinou ao superintendente da Semace, Herbert de Vasconcelos Rocha, analisar o problema.
Cinco dias depois, esta autoridade determinou ao coordenador do COPAM, Arilo dos Santos Veras Júnior, "nova fiscalização (preferencialmente de um geólogo) para verificar a pertinência da autorização ambiental emitida".
Como resultado, foi designado o geólogo Pedro Wilson Vasconcelos, para realização de inspeção técnica no local.
As duas últimas autoridades é que assinaram a autorização contestada por este blogue. Não ficou claro quais os fundamentos técnicos e legais para emissão inicial do documento, em abril último, sem maiores cautelas, tampouco quem teria determinado a fiscalização extraordinária logo após a nossa documentada e ilustrada denúncia.
Das fontes locais de informação, soubemos que a equipe auditora não encontrou documento que justificasse a licença, no local, vai à delegacia com o tratorista e aparecem o prefeito e o secretário do meio ambiente (?) locais munidos do tal papel, "com cópia para quem quiser".
Não faz muito tempo, a área já foi notificada e lavrada multa pelo IBAMA, o que caracteriza reincidência. Pela lógica, o laudo geológico deveria ser antecedido de parecer sobre legalidade, com recomendação suspensiva ou anulatória.
Algo como 5.000 (CINCO MIL) CARRADAS de areia totaliza a extração pretendida e anunciada, que está sendo deslocada para Paracuru e Paraipaba por carros de serviço público ou vinculados por prestação de serviços/locação e também por particulares, cujos locais de descarregamento são notórios e badalados, tanto de lá como de cá e pelos que agradecem sua recepção.
O que é coroa ou croa? Coroa, ou croa, é uma palavra com 21 sentidos específicos e entra na formação de pelo menos 19 expressões na astronomia, anatomia, religião, biologia etc. Neste caso, segundo o Aurélio, baixio, persistente ou temporário, produzido por aluviões, nos estuários e no baixo curso dos rios e lagoas; croinha.
Croa dos Pinhões, que integra a área de proteção do estuário do rio Curu e donde sai a areia sob questionamento de autorização viciada e uso indevido, deve a denominação, por certo, à presença do vegetal com este nome, o pinhão-brabo, de cor verde; e o pinhão-roxo.
E os pinhões? Nos rituais dos cultos afro-brasileiros, o pinhão-branco é aplicado em banhos fortes misturadas com aroeira, possuindo o grande valor de quebrar magias e em algumas ocasiões substituir o sacrifício de Exu. Suas sementes são usadas pelo povo como purgativo. O leite encontrado por dentro dos galhos é de grande eficácia colocado sobre a erisipela; possui uma nódoa que mancha tecidos.
Quanto ao pinhão-roxo, -- pinhão-de-purga, pinhão-paraguaio, pinhão-bravo, pinhão, pião, pião-roxo, mamoninho, purgante-de-cavalo -- possui as mesmas aplicações nos rituais do pinhão-branco, além de ser poderoso nos banhos de descarrego e limpeza, também em sacudimentos domiciliares, usando-se os galhos. Não possui uso popular. Crendices levam muitos a plantarem o pinhão-roxo na parte fronteira das casas e propriedades, para protegê-las de energias negativas.
A ingestão do fruto causa náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia mucosa e até sanguinolenta, dispnéia, arritmia e parada cardíaca. É da família das carrapateiras nordestinas e dos carrapatos (vegetais, os roxos).

O começo de uma lenda Correu de boca em boca, na costa do Paracuru, o encalhe de um imenso veleiro. Depois, já um pouquinho menor: um iate. Os primeiros que acorreram ao local se decepcionaram com o visto e os novos relatos desestimularam a curiosidade popular. Pique Y MA, numerado 7537, maltratado barco de fibra de pequeno porte, tripulado por um ucraniano, colidiu, manhã de ontem, durante a maré alta, com o banco de pedras da praia do Vapor, a 8km do centro de Paracuru. Bastante inquieto e amargando o fim do seu plano de viagem, posto água abaixo por um cochilo, disse, em francês arrastado, ser refugiado político asilado na França, onde mora há alguns anos.

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