Quinta-feira, 7 de Agosto de 2008 _ frente&verso
Esta primeira semana do agosto político de Paracuru passa ao largo de crendices em coisas fantásticas e do apego supersticioso em que alguns se envolvem, por achar que a sorte se esconde nas encruzilhadas dos caminhos da vida.
No princípio, cadastraram-se quatro candidatos ao cargo de prefeito: Érica de Figueiredo der Hovannessian, como representante do poder instalado; Luís Bernardo da Silva Filho, Francisco Lauro Gomes e Raimundo Sebastião do Nascimento. Lauro e Raimundo foram considerados aptos logo, logo; Dr. Bernardo, inapto, por conta de pendências processuais. Hoje amanhece apto, por decisão da justiça eleitoral em recurso interposto
Érica ainda continua até este instante como apenas Cadastrado, em decorrência de rumorosos processos de impugnação que apontaram para protecionismo da máquina pública e pretensa convivência com o chefe do seu partido, PP, e apoiador de há muito tempo, o prefeito José Barroso, conhecido como Ribeiro.
Por conta disso, o fórum funcionou 18 horas ininterruptas das 10 de 31 de julho às 04 de 1.º de agosto. Fato inédito na história forense da região do Curu. Se as provas coligidas, testemunhais e documentais, inclusive, não forem bastantes para formação de convencimento de quem cabe julgá-las, Érica se tornará apta a disputa nas próximas horas ou dias, já que o prazo último é 16, aberto a recurso.
Como se reposiciona o cenário político com a volta de Luís Bernardo, só as próximas semanas dirão. Lauro Gomes devolve parte do espaço que ganhara com a impugnação de Bernardo.
Não pode haver polarização em três pontos simultaneamente. Se Sebastião é apenas um concorrente histórico, o somatório de votos de oposição ao poder dominante, investidos em Bernardo e Lauro, poderá favorecer uma candidatura situacionista.
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Os projetos de assistencialismo presentes na estrutura dos serviços públicos brasileiros, recebidos pelo povo humilde como dádiva e bondade dos gestores, ainda são o forte na formação da imagem da maioria dos políticos pelo interior a dentro, infelizmente.
A ousadia com que se manipula escancaradamente a máquina pública neste país, quase sem ações coercitivas e/ou punitivas, transforma esoertalhões em heróis, porque a demonstração de força e poder, na cabeça dos simples, é uma senha para eternização de mitos tipo acabado de quem manda mais, manda mais...
No princípio, cadastraram-se quatro candidatos ao cargo de prefeito: Érica de Figueiredo der Hovannessian, como representante do poder instalado; Luís Bernardo da Silva Filho, Francisco Lauro Gomes e Raimundo Sebastião do Nascimento. Lauro e Raimundo foram considerados aptos logo, logo; Dr. Bernardo, inapto, por conta de pendências processuais. Hoje amanhece apto, por decisão da justiça eleitoral em recurso interposto
Érica ainda continua até este instante como apenas Cadastrado, em decorrência de rumorosos processos de impugnação que apontaram para protecionismo da máquina pública e pretensa convivência com o chefe do seu partido, PP, e apoiador de há muito tempo, o prefeito José Barroso, conhecido como Ribeiro.
Por conta disso, o fórum funcionou 18 horas ininterruptas das 10 de 31 de julho às 04 de 1.º de agosto. Fato inédito na história forense da região do Curu. Se as provas coligidas, testemunhais e documentais, inclusive, não forem bastantes para formação de convencimento de quem cabe julgá-las, Érica se tornará apta a disputa nas próximas horas ou dias, já que o prazo último é 16, aberto a recurso.
Como se reposiciona o cenário político com a volta de Luís Bernardo, só as próximas semanas dirão. Lauro Gomes devolve parte do espaço que ganhara com a impugnação de Bernardo.
Não pode haver polarização em três pontos simultaneamente. Se Sebastião é apenas um concorrente histórico, o somatório de votos de oposição ao poder dominante, investidos em Bernardo e Lauro, poderá favorecer uma candidatura situacionista.
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Os projetos de assistencialismo presentes na estrutura dos serviços públicos brasileiros, recebidos pelo povo humilde como dádiva e bondade dos gestores, ainda são o forte na formação da imagem da maioria dos políticos pelo interior a dentro, infelizmente.
A ousadia com que se manipula escancaradamente a máquina pública neste país, quase sem ações coercitivas e/ou punitivas, transforma esoertalhões em heróis, porque a demonstração de força e poder, na cabeça dos simples, é uma senha para eternização de mitos tipo acabado de quem manda mais, manda mais...
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