Em fase preparatória para possível ação judicial, o empresário italiano Pasquale Dalo requereu, na tarde de ontem, instauração de inquérito na delegacia de polícia de Paracuru, CE-BR, para apuração dos fatos acontecidos quarta-feira passada, 25, no distrito de Piriquara, quando autoridades davam cobertura à construção irregular de uma barragem de terra no rio Siupé.
Protestou na beira do rio e foi publicamente ameaçado de “prisão e deportação” pelo secretário de turismo e meio ambiente de Paracuru, Davi Nunes, na presença de uma “vereadora denominada Neudinha Sombra”, de uma fiscal da Superintendência Estadual do Meio Ambiente-Semace e de várias pessoas daquela comunidade. Os três agentes públicos se transportavam no mesmo veículo do Estado.
Representado pelo escritório Studart&Norões Milfont Advogados Associados, de Fortaleza, Póli, como é conhecido nesta região, quer saber por que pretendem transferir para ele a responsabilidade da obra irregular. O secretário de turismo Davi Nunes assumiu esta posição numa rádio local (Mar Azul), inclusive noticiando sua presença na capital, Fortaleza, para tomada de providências legais.
Ao denunciar os crimes de calúnia e injúria contra si cometidos pelo secretário e a vereadora, Poli fala do seu pioneirismo em manifestações e práticas de atos a favor do meio ambiente na região, sendo o único estrangeiro com propriedade campesina naquelas margens do Siupé, onde, por diletantismo, pratica agricultura de subsistência e pequena criação de caprinos.
Empresário em Fortaleza, qualifica-se com documentação legal, para também declarar que é “estrangeiro residente regularmente neste País há mais de 20 anos, casado com brasileira e genitor de brasileiros natos”.
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