sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Domingo, 6 de Julho de 2008 _ frente&verso

Dia 05 de julho de 2008, 20h22min, na cidade de Paracuru, Ceará, Brasil. De três ligações consecutivas, esta, a última, foi a atendida:

-- Quem está falando? Quero falar com o Galba.
-- Diga!
-- Pastorzinho, você está falando demais!
Cuidado, se não podem lhe matar por aí...

Quem é? Galba é o pastor Galba Freire Moita, 41 anos, professor universitário, coordenador do movimento Aliança Renovadora de Paracuru, que reúne tendências ideológicas independentes do sistema ora dominante e que marcham em campanha eleitoral propondo a introdução de modelo administrativo moderno, participativo e transparente para o município, com apelo de concurso popular na formulação e gerenciamento do orçamento e das políticas públicas.

Visão do coletivo No dia de ontem, como expositor e debatedor do programa Mesa-Redonda, na rádio comunitária Mar Azul, de Paracuru, o professor Galba Freire fez pronunciamento sobre a política partidária local, as expectativas populares e revelou sua visão na perspectiva da provável evolução do pensamento coletivo para mudanças.

A César o que é de César Mais à frente do Mesa-Redonda, por provocação do âncora Hélder Gurgel, expôs frustração por sua não nomeação para administrador do Hospital César Cals, de Fortaleza, cuja classificação obtida, em concurso nacional, foi a de segundo colocado. As pendências judiciais que tinha, como administrador do Hospital Batista, alegados fatores impeditivos de sua nomeação, porque lhe resultavam processos por responsabilidade solidária, já estão arquivadas há vários meses.
Disse que moderou posições a respeito, mas decidiu, a final, exigir resposta da atitude do Secretário da Saúde estadual, João Ananias, em processo administrativo, que poderá subir para a via judicial.

Quem foi que ligou? Tratar-se-ia o telefonema insensato de uma mera advertência, ou de uma ameaça velada?
O tratamento Pastorzinho, no caso, transparece zombaria e desdém, na clara intenção de subestimar o indivíduo.
Como seria de esperar, o informante e/ou intimidante não se identificou nominalmente, mas ficou registrado o número do celular utilizado, como 9925-8984, no móbile do Galba.

B.O. e quebra de sigilo Logo em seguida ao desagradável recado, Galba foi à delegacia de polícia civil, onde registrou o B.O. 1236/08, às 20h54min, perante o escrivão Carlos Barbosa. Como o sigilo telefônico é constitucionalmente protegido, o professor deverá ingressar com petição na justiça, requerendo notificação da empresa de telefonia para lhe fornecer a identificação do proprietário do celular usado e as indicações das ligações naquela data, para fins de defesa de direitos individuais.

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